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Pensões de reforma: novidades para os próximos anos
É de conhecimento geral que a expectativa de vida, em diversos pontos do planeta, vem aumentando nos últimos anos, passando...
É de conhecimento geral que a expectativa de vida, em diversos pontos do planeta, vem aumentando nos últimos anos, passando de 63 para 74 ou 75 anos, um aumento, relativamente, significativo [Fonte: ONU]. Por meio de fatores demográficos levantados em vários estudos e pesquisas, espera-se que esta tendência continue a subir.
Devido a este acréscimo, já era de se prever que a idade mínima exigida para aposentadoria seguiria o mesmo rumo. Estudos recentes revelam que a atual idade para reforma – 65 anos – seguirá crescendo nas próximas décadas. As principais novidades para requisitar as pensões de reforma estão relacionadas, justamente, ao fator idade: espera-se que, até o ano de 2020, esta seja de 67 anos; e que quarenta anos depois (2060) já esteja na casa dos 69 anos, aumento de quase 6,2%.
Um fator preocupante são os gastos do governo com as ditas pensões de reforma, novidade que, até o momento, não se mencionava. Com mais indivíduos aposentados sendo mantidos por entidades governamentais, as despesas públicas tendem a aumentar. Isso porque a expectativa de sobrevida – tempo de vida a mais para as faixas etárias – também recebeu aumento: um aposentado (com 65 anos) que teria uma sobrevida estimada de cerca de 21 anos, passa a alcançar os 22. Por esta razão, os governantes planejam adotar algumas medidas para reverter a situação – o aumento na idade exigida para aposentadoria (ainda que não seja considerada) é uma destas medidas reguladoras.
Por estas considerações, outra abordagem deve ser levada em conta ao requisitar as pensões de reforma: novidade no tempo de contribuição, que acarretará num tempo maior de prestação de serviço. Como tudo está em alta, com o tempo de trabalho do contribuinte não poderia ser diferente. As carreiras, que hoje giram em torno de 30 anos, podem ter um acréscimo de cerca de sete anos até 2060 – 1,4 ano a mais por década.
Mudanças estão ocorrendo em todos os setores. As pessoas vivem mais, em consequência necessitam trabalhar mais para alcançar a aposentadoria integral (sem descontos). É possível sim, aguardar por outras notícias que envolvam as pensões de reforma: novidades não faltam quando o assunto é dinheiro público. Ao contribuinte resta o dever de se permanecer inteirado quanto às políticas de reforma que assolam o país.